quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O que é temperamento?

O temperamento é a combinação de características que herdamos de nossos pais (em alguns casos de nossos avós). Ninguém sabe onde reside o temperamento, mas penso que é em algum lugar da mente ou do centro emocional (com frequência referida com o coração). Dessa fonte, essas características se combinam com outras características humanas para produzirem nossa formação fundamental. A maioria das pessoas tem mais consciência de sua expressão do que de sua função.

É o temperamento de uma pessoa que a torna extrovertida e de boas relações com o próximo, ou envergonhado e introvertido. Sem dúvida você conhece ambos os tipos de pessoas que nasceram dos mesmos pais. Similarmente, é o temperamento que faz algumas pessoas serem entusiasmadas com a arte e com a música, ao passo que outras pessoas têm maior inclinação para os esportes ou para as indútrias. De fato, já conheci músicos notáveis cujos filhos eram surdos para as tonalidades musicais.

Naturalmente, o temperamento não é a única influência sobre a nossa conduta. A vida doméstica, o treinamento, a educação e a motivação, por igual modo, exercem influência em nossa vida. O temperamento, entretanto, é a influência de número um na vida da pessoa, não somente por ser a primeira coisa que nos afeta, mas porque, como a estrutura corporal, a cor dos olhos e outras características físicas, ele nos acompanha por toda a vida. Um extrovertido é um extroverdito. Ele poderá disfraçar a expressão de uma extroversão, mas será sempre um extrovertido. Por semelhante modo, embora um indivíduo introvertido possa ser capaz de sair de sua "concha" e agir de maneira mais agressiva, jamais se transformará em um extrovertido. O temperamento estabelece fortes diretrizes no comportamento de todo indivíduo - padrões que influenciarão uma pessoa o tempo todo em que ela viver. Por um lado estão seus pontos fortes, por outro lado os pontos fracos. A vantagem primária de aprender sobre os quatro temperamentos básicos é descobrir seus pontos fortes e fracos mais pronunciados, de tal maneira que, com a ajuda de um especialista e de Deus (acredito eu), você possa vencer seus pontos fracos sobressaindo-se assim seus pontos fortes. Dessa maneira você poderá cumprir seu destino pessoal ao máximo.

Conheça os quatro temperamentos.

O âmago da teoria do temperamento, concebido pela primeira vez por Hipócrates, há mais de dois mil e quatrocentos anos, divide as pessoas em quatro categorias, que ele chamou de sanguíneos, coléricos, melancólicos e fleumáticos. Cada tipo de temperamento tem tanto pontos fortes quanto fracos, que são uma parte distinta de sua formação por toda a vida. Uma vez que uma pessoa diagnostique seu próprio temperamento básico, ela estará mais bem equipada para determinar a quais oportunidade vocacional melhor se ajusta e qual fraqueza natural deve trabalhar para que utilize o seu potencial e a sua criatividade. O gráfico de temperamento, na imagem, resume esses pontos fortes e fracos, revelando várias características de cada temperamento.

PS. Deixei o link aqui, para quem quiser fazer o teste.

http://www.igrejaboasnovas.com.br/curiosidade7.htm

sábado, 12 de setembro de 2009

Amor ou manipulação?



Qual a definição que temos hoje do amor? Na minha opinião, amar é iniciar um relacionamento com o objetivo de dar. Já na manipulação, busca-se um relacionamento com o objetivo de receber.

Quero destacar aqui alguns tipos de manipuladores.

Tipos de manipuladores.

Vamos analisar aqui quatro tipos de manipuladores.

1.O manipulador ativo. O único pensamento desse indivíduo é manter o controle da situação a qualquer preço. Quer ser o "maioral" e estar por cima em tudo. Vive ressaltando seus pontos fortes, e nunca reconhece suas fraquezas. No relacionamento com os outros sempre aparece como o mais forte, procurando tirar vantagem todas às vezes que puder.
2.O manipulador passivo é mais difícil de ser detectado, pois sua estratégia de manipulação é dissimulada. Seu objetivo não é exercer o controle, mas, sim, evitar ofender os outros. Para isso, assume o papel do sofredor, do carente, e muitas vezes utiliza a autipiedade no objetivo de passar por "coitadinho", e assim obter o que deseja. Faz-se de infeliz e, nessa condição, manipula os outros para satisfazer sua carência afetiva. Enquanto o manipulador ativo se impõe para obter o que deseja, o passivo obdica de algo com a mesma finalidade.
3.O terceiro tipo de manipulador é competitivo. Esse é um pouco mais versátil. Por vezes age como o dominador e em outras como o sofredor, dependendo da situação. É só uma questão de mudança de tática. É mais habilidoso e chega a ser um profissional na arte de criar formas de manipulação. Seu o bjetivo é ganhar, seja em que posição for. Todos os demais são seus competidores.
4.O manipulador indiferente distingue-se dos outros por não gostar de ser o "maioral" nem o "sofredor". Aliás, até diz que não se importa com posições. Mas quando afirma isso, na verdade, está manipulando a si mesmo. Na realidade, ele se importa e se interessa, sim, pelo que acontece ao seu redor. Mas ao negar e reprimir esses sentimentos, manipula a si próprio. E faz tudo isso em nome do amor. Mas esse tipo de atitude é uma arma sútil e poderosa para destruir relacionamentos.
Os manipuladores estão sempre em ação. É como se estivessem num jogo de xadrez.
Submete-se a tensões e pressões numa ânsia constante de atingir seus objetivos. O que será que estão buscando, e nunca conseguem obter?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Construindo paredes!? Pra quê?!




Se deixarmos nossa imaginação ampliar um pouco o fato dessa figura, poderemos enxergar a seguinte metáfora.

De madrugada, antes do alvorecer,os campos ainda molhados de orvalhos, um lavrador sai de casa e caminha apressadamente por uma estradinha, sentindo no rosto o ar fresco da manhã. A cabeça fervilha de idéias sobre o que tem de fazer no dia que se inicia. De repente, ao atravessar um pequeno arvoredo, tem a sensação de que há algo por perto. Então estaca com os sentidos aguçados ao maximo. Põe-se a escutar atentamente para ver se consegue perceber algum ruído que o permita descobrir o que ou quem está ali. Mas não ouve nada. Tudo é silêncio. Dá um suspiro de alívio e recomeça a caminhar. Subitamente um leão forte, de juba longa, sai do meio das árvores e vem em sua direção. O homem gira nos calcanhares, e, com adrenalina circulando pelo organismo, volta correndo pelo caminhozinho. Tão logo perceba já ter deixado o animal para trás, para para recobrar o fôlego e acalmar-se um pouco.
Afinal decide ir de novo para o campo, mas não pela mesma estradinha. Segue pelo leito de um rio seco, sinuoso e pedregoso. O sol já desponta no céu, expulsando as últimas sombras da noite. Em passos rápidos, o lavrador vai andando por entre pedras e rochas. Mas no momento em que acaba de virar uma curva, horrorizado, vê à frente, barrando a passagem, um grande urso. Urrando ameaçadoramente, o animal se empina nas patas traseiras, movimentando as dianteiras. Apavorado, o lavrador fica um instante paralisado, mas consegue virar-se, e volta correndo pelo leito do rio. Afinal, reconhece que não dá mais para ir trabalhar no campo, pelo menos nesse dia.
Entra em casa exausto, e encosta-se à parede para recuperar as forças. Mas assim que relaxa e baixa a guarda, surge na parede uma cobra, E com um bote rápido, ela enterra as presas no braço dele.

Aquele homem conseguira escapar dos inimigos externos, o leão e o urso, mas foi vencido pela serpente sorrateira que estava dentro de casa. Nessa metáfora, o leão e o urso simbolizam nossos 'inimigos' externos, enquanto a cobra representa um inimigo interno que nos ataca por meio da nossa personalidade.

Se compreemdermos bem como somos e como as coisas se passam em nosso interior, poderemos fazer com que nossa personalidade esteja a nosso serviço, em vez de estarmos escravizados às instáveis manisfestações de nosso ego. Algumas pessoas têm uma personalidade tão emparedada que acabam prisioneiras das paredes de seu coração. Infelizmente, para muitas pessoas, são verdadeiras as palavras de uma personagem de um certo cartum, que afirmou:
"já encontramos o inimigo:somos nós!"

Cada vez que repetimos determinada atitude negativa, ela se solidifica um pouco mais, tornando-se um hábito. E é assim que vamos acrescentando tijolos à parede. Vez por outra sofremos traumas emocionais tão fortes que chegamos a 'emparedar' toda uma área de nosso ser, com o objetivo de evitar que nos magoem de novo. E essa parede pode proteger-nos até certo ponto, mas também isola parte de nossa personalidade, prejudicando nossa capacidade de amar, de confiar em outros e de ter bons relacionamentos. E quanto maior for a área "isolada", mais séria serão os sintomas, e mais difícil saber como somos e por que temos as reações que temos. Essa situação pode ainda criar condições para se estabelecer em nós uma base enganosa, capaz de imobilizar-nos, impedindo-nos de desenvolver nosso ser.

PS. Vimos que as paredes que construímos para nos proteger podem acabar por aprisionar-nos e destruir em nós a própria essência da vida.