अ reforma

Durante alguns meses, acompanhei um amigo que passou por um período muito difícil.Ele lutou contra depressão profunda e,nessa batalha, acabou se divorciando e perdendo o emprego. Passou um período internado em uma clínica de recuperação e sobreviveu a pelo menos três tentativas de suícidio. Encontrava-me com ele, orava e passávamos longas horas ao telefone.Na maior parte do tempo sentia-me desamparada e inútil. As respostas que eu dava faziam pouca diferença e, depois de algum tempo, cheguei à conclusão de que ele precisava de meu amor, e não de meus conselhos. Simplesmente coloquei-me à sua disposição tanto quanto possivel.
Finalmente, meu amigo encontrou a cura que o trouxe de volta à sanidade. Ele me disse: " você era Deus pra mim. Não conseguia contato com Deus Pai, pois ele parecia distante e retraído. Mas continuei crendo em Deus por sua causa". Queria desenganá-lo, refutá-lo, pois sei quem eu sou e sei que estou distante de Deus. À medida que o ouvia, porém, percebi o profundo significado da expressão " corpo de Cristo" que Paulo usou. Seja qual for o motivo, Deus escolheu a mim e a outros como "vaso de barro", pelos quais derramou sua presença.Não fazemos essa viagem sozinhos, e sim unidos uns aos outros.

Um reino dentro de cado um de nós.

Por toda a minha vida tive vários mestres e pessoas admiráveis. Mas nenhum deles superou o grande mestre Jesus.

O que me encanta a respeito de Jesus, é que Ele ensinava para aqueles que andavam com Ele, a arte de pensar.

Ele transformava um reino dentro de cada ser humano.

Não importava quantas vezes seus discípulos erravam, Jesus nunca perdia a esperança neles. E a personalidade de cada um deles foram lapidadas e sua inteligência desenvolvida.

A conclusão a que chegamos é que os amigos mais próximos de Cristo não eram os mais perfeitos nem os mais eloquentes, mas os que mais aproveitavam as oportunidades para ouvi-lo, para penetrar em seus sentimentos e para expor as suas dúvidas. Hoje, muitos querem a perfeição absoluta, mas se esquecem das coisas mais simples que o mestre valorizava e que aumentavam a intimidade com Ele: um relacionamento íntimo, aberto, espontâneo, ainda que marcado por erros e dificuldades.

Uma vez li uma frase que dizia: " O amigo é aquele que vê quem somos e ajuda-nos a sermos nós mesmo." O amigo se baseia naquilo que somos, nas nossas virtudes mais escondidas, ele vai além das aparências e classe social. O amigo ver o teu melhor e lhe ajuda desenvolve-la. Nunca perde a esperança em você; está com você em seus momentos de fracasso e de glória - e aceita a forma bruta de sua personalidade, crendo que com o tempo será lapidada.

PS. De quantos amigos, você consegue ver essas atitudes?

Duas maneiras de fazer uma fogueira.

Há duas maneiras de fazer uma fogueira: com as sementes ou com um punhado de lenha. Qual delas você escolheria? Fazer uma fogueira com sementes parece um absurdo, uma loucura. Todos, certamente, escolhríamos a lenha. Entretanto, àqueles que pensam a longo prazo sempre escolhe as sementes. Ele a planta, espera que as árvores cresçam, deêm milhares de outras sementes e, aí sim, fornecem a lenha para a fogueira.

Se escolhesse a lenha, acenderia a fogueira apenas uma vez. Mas, como preferem as sementes, a fogueira que acender nunca mais se apagará. Essas pessoas podem se compará a um semeador que lança as sementes nos corações. Um semeador do amor, da paz, da segurança, da libertade, do prazer de viver, da 'dependência' recíproca.

Quem não consegue enxergar o poder contido em uma semente nunca mudará o mundo que o envolve, nunca influenciará o ambiente social e profissional que o cerca. Uma mudança de cultura só será legítima e consistente se ocorrer por intermédio das singelas e ocultas sementes plantadas na mente de homens e mulheres, não por intermédio da imposição de pensamentos.

Gostamos das labaredas instantâmeas do fogo, das idéias-relâmpago de motivação, mas, às vezes, não temos paciência nem habilidade para semear. Um semeador nunca é um imediatista; presta mais atenção nas raízes do que nas folhagens. Vive a paciência como uma arte.

As pessoas que mais contribuíram com a ciência e com o desenvolvimento social foram aquelas que menos se preocuparam com os resultados imediatos. Uns preferem as labaredas dos aplausos e do sucesso instantâneo, outros preferem o trabalho anônimo e lento das sementes. E nós, o que preferimos? De nossa escolha dependerá a nossa colheita.

Rio de Janeiro

Amo minha cidade!!
Linda como sempre foi...Rio de janeiro!!
Isso aí é só uma pequena parte da sua beleza.

Certa vez, eu li uma história muito interessante. Um africano que morava numa aldeia, bem no interior da África, honesto, sério e respeitoso por todos, era considerado o homem mais rico do lugar. No lugarejo, prevalecia também o costume do dote, ou seja, o homem tinha que pagar um preço pela mulher com quem gostaria de se casar. Todavia, esse preço era, normalmente, estipulado pelo pai da moça.
Havia , também, na cidade uma homem, pai de três moças. De antemão, ele tinha estipulado o preço do dote de suas duas filhas mais velhas. Era um preço alto, pois eram lindíssimas. Cada uma valia quatro vacas!
Em decorrência do valor do dote, os pretendentes eram poucos. Mesmo assim, dos que apareciam para namorá-las, nenhum deles dispunha de tanto valor. pois " quatro vacas" era um preço além das possibilidades dos rapazes.
Entretanto, a terceira filha, a caçula, era tímida, envergonhada, sem muita presença, um tanto magrinha; simpática, mas sem a beleza exuberante de suas irmãs. Seu pai dizia pra si mesmo: " Essa coitadinha aí não vale quase nada; é tão diferente de suas irmãs; se algum rapaz me der um burro por ela, está ótimo. Fecho negócio na hora".
Certo dia, aquele homem mais rico da cidade passou defronte da casa das três moças e, vendo-as, gostou exatamente da mais nova, aquela "sem jeitinho". Mandou chamar o pai das moças. pois queria combinar o dote da caçulinha.
-Quero oferecer um dote para casar-me com sua filha, disse-lhe.
-Qual delas o senhor prefere?
-A mais nova; aquela dos cabelos longos e pretos, esclareceu o homem.
O pai da moça se fez de rogado, ficou pensativo, coçando o queixo como se estivesse calculando o valor da moça. Contudo, no íntimo, ja havia decidido: "sei que ele não vai me dar nem um vaca por ela; mas até por um burro ele leva a moça".
-Tudo bem. Qual é o dote que o senhor oferece para casar-se com a minha filha? Perguntou o pai da moça.
O homem, um comerciante ativo e sábio, pensou: " Se eu der quatro vacas, ela vai ter o mesmo valor que suas irmãs. Se eu oferecer apenas uma vaca, todo o povo da cidade vai criticar minha decisão e clarmar-me de avarento, e certamente ouvirei muitas piadas e chacotas quando passar pelas ruas: lá vai o ricaço, mas a mulher dele vale apenas uma vaca".
Então, virando-se para o pai da moça, surpreendeu-o com a oferta.
-Eu lhe dou oito vacas por sua filha!
Logicamente, o pai aceitou de imediato o dote oferecido. Quando a escolhida ouviu que valia oito vacas, endireitou-se toda orgulhosa e, satisfeita com seu amado, gritou: - Viva! Para ele eu valho mais do que minhas belas irmãs.
Quando uma pessoa valoriza a pessoa que ama, ela se apruma toda sorridente, porque tem convicção do seu valor, de sua personalidade, sem traumas de rejeição e de sua condição de amada. Nada embeleza mais uma pessoa do que a certeza que ela é o objeto do amor de alguém. O amor é a mais eficiente que qualquer creme de beleza.
Isso é para aqueles que amam verdadeiramente e sabe valorizar a quem ama.